Invisíveis cantos.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Chamamento






Ela tem o poder do fogo, com suas mãos desenha a magia exata no ar.
Para depois cair em Prece.
Tenta buscar o pensamento e, encontra, o verso certo para aquela floresta antiga.
Crê, lê, não vê. Não porque não pode mas porque não quer ferir.
Coloca flores nos cabelos e anéis nos dedos.
Rodopia.
O fogo não mente.

...




Bombas limpas, disseram? E tu sorris
E eu também. E já nos vemos mortos
Um verniz sobre o corpo, limpos, estáticos,
Mais mortos do que limpos, exato
Nosso corpo de vidro, rígido
À mercê dos teus atos, homem político.
Bombas limpas sobre a carne antiga.
Vitral esplendente e agudo sobre a tarde.
E nós na tarde repensamos mudos
A limpeza fatal sobre nossas cabeças
E tua sábia eloqüência, homens-hienas

Dirigentes do mundo.


Hilda Hist (Júbilo Memória Noviciado da Paixão(1974)
- Poemas aos Homens do nosso Tempo - XIV)

Seguidores

Quem sou eu

Minha foto
O desconexo me elucida. Sinto um prazer de sábado quando sinto o aroma da loucura. Sei que não é fácil. Sei. Às vezes eu queria não saber e ter a benção da lucidez. No entanto eis-me aqui, forjada, leoa, musa de fogo. Ouro, olhar, branco, bracelete, unha vermelha.