Invisíveis cantos.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Cômodo



E quando eu estiver em suas costas largas deitada depois de experimentarmos o gosto dos nossos suores, vou te dizer ao pé de ouvido que não gosto de receber flores e que não vou comer todo o chocolate da caixa em formato de coração. Mesmo depois de pedir que vá embora.
Vou te dizer que prefiro o silêncio do cômodo que somos nós.


Para você que escuta a minha voz.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Cós






Opto pelo olhar estetizante, com epígrafe de mulher moderna desconhecida ("Não estou conseguindo explicar minha ternura, minha ternura, entende?”). Não sou rato de biblioteca, não entendo quase aquele museu da praça, não tenho embalo de produção, não nasci para cigana, e também tenho o chamado olho com pecados. Nem aqui? Recito WW pra você:

"Amor, isso não é um livro, sou eu, sou eu que você segura e sou eu que te seguro (é de noite? estivemos juntos e sozinhos?), caio das páginas nos teus braços, teus dedos me entorpecem, teu hálito, teu pulso, mergulho dos pés à cabeça, delícia, e chega –
Chega de saudade, segredo, impromptu, chega de presente deslizando, chega de passado passando em vídeo-tape impossivelmente veloz, repeat, repeat. Toma esse beijo só para você e não me esquece mais.''
 
 
 
 
 
.Ana C. in Luvas de Pelica

domingo, 13 de maio de 2012

Com licença

Descobrir o verdadeiro sentido das coisas é querer saber demais.
Querer saber demais.






Pessoas me odeiam ou porque não aguentam meu jeito exagerado ou porque sou a mil por hora ou porque caio de repente em um silêncio ou porque não percebi que estavam lá ou porque não concordaram com minhas palavras ou porque, simplesmente, não vão com minha cara. Ou porque creio demais ou porque blasfemo demais.
Ou porque sou feliz pelo que sou, cheia de erros absurdos e acertos do acaso(?). Ou porque sou melancolicamente poeta. Chega. A essas pessoas eu quero dizer que vou continuar em frente, pisando duro num vôo leve. E a quem me gosta, um beijo. E a quem não, um queijo.

Xiu.

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O desconexo me elucida. Sinto um prazer de sábado quando sinto o aroma da loucura. Sei que não é fácil. Sei. Às vezes eu queria não saber e ter a benção da lucidez. No entanto eis-me aqui, forjada, leoa, musa de fogo. Ouro, olhar, branco, bracelete, unha vermelha.