Invisíveis cantos.

sábado, 23 de março de 2013

Hedonê







Pois o outono assim se demora na pele
no seco dos lábios, na fome
e na boca
- como se pudéssemos morrer
tão colados
nus e insatisfeitos.


Pronto, falhei.





Prefiro o poeta pálido anti-homem que ri e que chora
Que lê Rimbaud, Verlaine, que é frágil e que te adora
Que entende o triunfo da poesia sobre o futebol
Mas que joga sua pelada todo domingo debaixo do sol


— Thaís Gulin




Sabe, quando você sabe que nunca mais vai ver aqueles olhos tristes? Quando o tempo é uma promessa que não se cumpriu? E a felicidade está em outras canções se não àquela? É porque as falhas foram maiores que os acertos certos e, óbvios. Mas acontece mesmo, de tudo mudar quando se pisca o olho. E foi  assim que aconteceu,  pisquei.

Seguidores

Quem sou eu

Minha foto
O desconexo me elucida. Sinto um prazer de sábado quando sinto o aroma da loucura. Sei que não é fácil. Sei. Às vezes eu queria não saber e ter a benção da lucidez. No entanto eis-me aqui, forjada, leoa, musa de fogo. Ouro, olhar, branco, bracelete, unha vermelha.