Invisíveis cantos.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Ao te alcançar



Vejo em tua pele um poema
De palavras únicas de mulheres nuas
Suas

Percebo o tráfego e as garras
Das vontades e versos
Gana de entender um a um

E pronunciar as tuas sílabas

Três alfabetos perdi, um filete
De sangue
Tantos poemas em ti

Que para esquecer amo outros
E entrego-te calma, num sopro do vento
Todos os meus oleandros à noite


Porque tu sabes, Páris, que é de poesia o meu açoite.

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O desconexo me elucida. Sinto um prazer de sábado quando sinto o aroma da loucura. Sei que não é fácil. Sei. Às vezes eu queria não saber e ter a benção da lucidez. No entanto eis-me aqui, forjada, leoa, musa de fogo. Ouro, olhar, branco, bracelete, unha vermelha.