Vejo em tua pele um poema
De palavras únicas de mulheres nuas
Suas
Percebo o tráfego e as garras
Das vontades e versos
Gana de entender um a um
E pronunciar as tuas sílabas
Três alfabetos perdi, um filete
De sangue
Tantos poemas em ti
Que para esquecer amo outros
E entrego-te calma, num sopro do vento
Todos os meus oleandros à noite
Porque tu sabes, Páris, que é de poesia o meu açoite.
E talvez seja o q mais fira. Dói na alma de um jeito doce-azedo... Mas dói.
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