Invisíveis cantos.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Distopia





Morde e não assopra.
Procuro amor para motim
sentimentos baratos, anárquicos
revolução emocional, mais.
Sexo catártico
Lambe leva venera
como quem come pela primeira vez
o prato predileto eleito
Feito
navalha
afiada
Libertária contida entre lábios.
Você que não se importa
com os vícios dos meus dedos,
morde.

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O desconexo me elucida. Sinto um prazer de sábado quando sinto o aroma da loucura. Sei que não é fácil. Sei. Às vezes eu queria não saber e ter a benção da lucidez. No entanto eis-me aqui, forjada, leoa, musa de fogo. Ouro, olhar, branco, bracelete, unha vermelha.