Invisíveis cantos.

domingo, 17 de agosto de 2014

Escorrer

Tenho muito mais que areia no estômago, esta rocha. Tenho cachoeira no cérebro e um lirio no peito. No olho carrego um oleandro. No meu coração não há bem mais que uma encosta de montanha e na mente há luz. Em minha garganta, um pássaro. Moro em uma casa de águas.


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O desconexo me elucida. Sinto um prazer de sábado quando sinto o aroma da loucura. Sei que não é fácil. Sei. Às vezes eu queria não saber e ter a benção da lucidez. No entanto eis-me aqui, forjada, leoa, musa de fogo. Ouro, olhar, branco, bracelete, unha vermelha.