Invisíveis cantos.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Ploc!


Heinrich Campendonk



Gosto do gosto bom da voz que entra em mim. O som me conduz.
Porque é vibrando que tateio a pele fina. Sinto o aroma.
Como se tocar fosse explosão de veias e o sangue corresse em direção ao rio. Eu rio no mar.
Tanto tanta. Tanto coração senti no peito.
Sentir afeto. Efeito contagiante. Ante. Feito. Afeito.
Medonho quem não sente ou, esconde.
Borburinhos.
Minhas bolhas de sabão sempre espocam.

Sinto muito.

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O desconexo me elucida. Sinto um prazer de sábado quando sinto o aroma da loucura. Sei que não é fácil. Sei. Às vezes eu queria não saber e ter a benção da lucidez. No entanto eis-me aqui, forjada, leoa, musa de fogo. Ouro, olhar, branco, bracelete, unha vermelha.