Invisíveis cantos.

sábado, 29 de março de 2014

Coisa que me foi dada, sigilosa







Maria Silêncio, minha gata siamesa é filha do Sossego e neta da Solidão. Intransponíveis olhos azuis silêncio do mar, aquele, o de dentro. No entanto, quando todos se afastam ela vem, silenciosamente. Agarra-me as pernas com o lombo cru de um pêlo alvo e macio. Sem cio, beija-me com um mudo miado e sussurra-me o seu terceiro Nome.




Gata-me.

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O desconexo me elucida. Sinto um prazer de sábado quando sinto o aroma da loucura. Sei que não é fácil. Sei. Às vezes eu queria não saber e ter a benção da lucidez. No entanto eis-me aqui, forjada, leoa, musa de fogo. Ouro, olhar, branco, bracelete, unha vermelha.