Invisíveis cantos.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Eles dois. Al mas, corpos.

Ela resolveu escrever, ele fumar um cigarro. Eram sempre assim
uníssonos-ambíguos-amantes. Não entendiam pois se entendiam demais. A
mais, sempre a mais.
'Eu te amo demais' ele dizia enquanto ela chorava o sal por dentro.
Cicatrizes queimando com o que da boca dele se fazia amor. Ele bebia
suas lágrimas por que gostava e não por que tinha sede. Ele tinha
calma que só ela sabia achar. No meio da nicotina.
'Vou começar a malhar' , ela dizia enquanto ele fumava um outro
sorriso. À noite dormiam um único sono esperando o dia de não mais
acordar.
A- cor -dar.

Ar.


'Os paralelos se encontram no infinito' C.F.A.

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O desconexo me elucida. Sinto um prazer de sábado quando sinto o aroma da loucura. Sei que não é fácil. Sei. Às vezes eu queria não saber e ter a benção da lucidez. No entanto eis-me aqui, forjada, leoa, musa de fogo. Ouro, olhar, branco, bracelete, unha vermelha.