Invisíveis cantos.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Uma carta

O que te escrevo é um resgate. Não tem ínício nem muito menos fim. É
vertiginoso, espectral.
Sente? Palavras não me saciam. Alguém me explica essa sede tamanha. No
entanto, amor, entendi. E eu sei, o que eu amo aqui. Sei bem. Estou
sentindo. Yes, amor, Vida.

Uma mulher com meus princípios, ininteligível.

Sei que o evolar dessa liberdade te atinge. Ai de mim, sempre em mim.
Meu bem, estou feliz. Simples, estou simples. Simplicidade que vem dos
mares, das águas e dos céus. Não posso viver menos e me defendo da
morte. Você sabe da minha busca. E das minhas quedas. Ela cai,
levanta, cai. Cai de novo. Levanta. Ela errava tanto.





Eu te escrevo, porque assim posso descansar.

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O desconexo me elucida. Sinto um prazer de sábado quando sinto o aroma da loucura. Sei que não é fácil. Sei. Às vezes eu queria não saber e ter a benção da lucidez. No entanto eis-me aqui, forjada, leoa, musa de fogo. Ouro, olhar, branco, bracelete, unha vermelha.